domingo, 18 de setembro de 2011

OS VERDES LEQUES CARECEM FLORESCER

Nasci e cresci nessa cidade que hoje completa 48 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA. Nesses anos todos, o que mais me apoquenta é o descaso com que é tratada a coisa pública. Fora a isso, gosto de viver por aqui...sou feliz aqui!

Sempre fui serena, mas indignada e crítica com as coisas que incomodam. Às vezes tenho uma ligeira impressão de que a indignação nos dias de hoje não é vista como uma boa característica humana. Isso pode ser escapismo, muitos querem se passar por bons só para não incomodar, não ter que se aborrecer. Não ter que opinar. A moda hoje é: ser alienado camuflado de bom. É sim!!!

Bem sei que a maioria é espectadora; muitos aplaudem, poucos refletem sobre esse deus-nos-acuda em que vivemos. Não só aqui. Mas em muitas cidades do país a fora. A população e as autoridades precisam acordar, mudar o discurso e a prática.

O desenvolvimento ainda chega lento, como uma carruagem de pneus furados. A cidade hoje colhe os frutos de políticas equivocadas, da falha e da falta de vontade de muitos. É triste, não podermos comemorar uma evolução verdadeira, sem mesquinharias, maquiavelismos, publicidades fantasiosas, é triste ver tantos loucos fingindo serem adequados. Com todo respeito!

Cada um que passou deu a sua ligeira contribuição, sim deram! Poderia ter dado mais! Tinha que ser! Tinha que dá! Para isso foram escolhidos! Ou não?

Gostaria de convidar os filhos Carnaubaenses a fazer essa reflexão. Queremos ouvir as vozes que estão mudas, caladas, entaladas na garganta! Não precisa ferir ninguém, tampouco radicalizar! É preciso somente ver a nossa cidade sem óculos escuros. Precisamos ser menos dementes, menos partidaristas, menos emotivos e mais REALISTAS.

Queremos dias melhores, queremos mudança de mentalidades, queremos ver o novo acontecer, nós merecemos CARNAUBAIS!!! Estamos cansados de viver de esperança, de sonhos malucos, dia após dia, pois por aqui, a incerteza está dando de goleada! Por sorte, ainda temos muito jogo pela frente...

Professora Josélia Coringa

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